A Kellogg, companhia de alimentos norte-americana, obteve lucro líquido de US$ 444 milhões no primeiro trimestre. O resultado representa um aumento de 66,9% em comparação com o mesmo período de 2017. A receita de vendas registrada foi de US$ 3,40 bilhões, 4,71% maior do que no ano passado.
A empresa atribui o resultado ao crescimento da procura por alimentos congelados nos Estados Unidos, ao aumento global na demanda da Pringles e à consolidação da linha de produtos Special K nos principais mercados. Aliada às demandas de mercado, está a estratégia de crescimento da marca, que aposta em mercados emergentes.
A empresa está ampliando sua gama de produtos, antes focados no café da manhã. A estratégia é unir alimentação saudável à conveniência. Por isso, o portfólio da empresa agora inclui biscoitos, lanches, massas e sucos em pó. A fim de diversificar a oferta de produtos, a Kellogg está fortalecendo os negócios nos mercados emergentes, que representam 15% da receita global.
No Brasil, a empresa comprou a Parati, em 2016. Um ano mais tarde, a Parati contribuiria com US$ 217 milhões para a receita de US$ 955 milhões que a Kellogg obteve na América Latina, aumento de 22,3% em comparação com o período anterior.
A Kellogg continua investindo no Brasil. Para o ano que vem, está prevista a conclusão da obra de ampliação da fábrica em São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina. Com o aporte de R$ 215 milhões, a indústria passará a ter 100 mil m² de área construída e a expectativa é a de gerar 200 empregos para a região. Hoje, a unidade produz itens do portfólio da Parati, mas, com a expansão, a intenção é fabricar produtos globais da marca para exportação.
Em 2 de maio, a Kellogg anunciou a expansão de seus negócios também na África Ocidental, firmando uma parceria com a Tolaram. O investimento foi da ordem de US$ 420 milhões.
Para este ano, a empresa espera um crescimento de 3 a 4% nas vendas líquidas e um aumento de 9 a 11% no lucro por ação.