ABAAS reforça a importância do funcionamento do atacarejo para garantir o abastecimento e o acesso a alimentos pela população

mar 22, 2021

19/03/2021
Nota à imprensa, ao poder público e à população brasileira.

A ABAAS – Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (setor de atacarejo) vem demonstrar sua absoluta preocupação com medidas restritivas adotadas em algumas cidades brasileiras, que interromperam abruptamente o funcionamento de toda a cadeia de abastecimento de produtos essenciais.

No Brasil, existem milhares de pequenos varejos, incluindo os que atuam com delivery, que, com seu trabalho incansável, ajudam a manter a alimentação de nossa população. As lojas de atacado de autosserviço (atacarejos) dão a eles o suporte ao abastecimento e à reposição diária dos alimentos (como perecíveis e hortifrúti), além de produtos de higiene e limpeza.

É importante destacar que, ao impedir o funcionamento dos estabelecimentos de atacarejo, cria-se um grave problema que impacta toda essa cadeia produtiva e, como consequência, gera mais insatisfação da sociedade em um momento que já é tão grave e delicado devido à pandemia de Covid-19.

Hoje, no Brasil, o desenvolvimento desse modelo de abastecimento do atacarejo tem sido fundamental e com papel preponderante na manutenção e na distribuição de alimentos e produtos básicos, com custos de 10% a 15% mais baixos, conforme pesquisa do instituto Nielsen, alcançando, por isso, a população de menor poder aquisitivo, que recorre aos atacarejos como seu principal canal de compras.

O setor mantém suas lojas de portas abertas para abastecer todos os dias não só as pessoas, mas todos os canais de distribuição. E, por isso, é essencial, porque atende ao consumidor final nas suas necessidades mais básicas e tem um papel preponderante na distribuição ao segmento que atende pelo sistema de delivery, como restaurantes, bares, dogueiros, pizzarias, hotéis, rotisserias, padarias, confeitarias e mercados de bairros. Enfim, pequenos e médios empreendimentos do setor de alimentação, que dependem dos serviços dos atacarejos. Somos o principal fornecedor do delivery e, se este setor não tiver onde comprar, não vai conseguir cumprir o seu papel nesta importante cadeia do abastecimento, que é entregar alimentos e produtos a quem não pode sair de casa devido às medidas de isolamento social.

Todos esses segmentos do comércio, em sua grande maioria, não possuem espaço nem recursos financeiros para manter estoques, sendo necessária a ida frequente às lojas de atacarejo.

Desde o início da pandemia, as lojas de atacarejo associadas à ABAAS adotaram prontamente todos os procedimentos de higiene e cuidados sanitários para evitar a disseminação do vírus e proteger clientes e funcionários. As lojas são amplas e espaçosas e contam com protocolo rígido de segurança no controle de entrada e permanência para evitar a propagação do vírus.

Diariamente, é feita a desinfecção interna das lojas e dos carrinhos de compra, além de outras medidas sanitárias. Foram instalados equipamentos de proteção nos caixas e nos locais de atendimento ao público. É exigido o uso de máscara em todas as dependências, e até as escalas de almoço dos funcionários foram alteradas para evitar aglomeração.

Entendemos o grave momento que o país vive, com lotação de hospitais e saturação de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde e nos solidarizamos com todos que têm atuado nesses setores essenciais, e incluímos aí os funcionários da linha de frente das lojas de atacarejo.

Temos a certeza de que fechar o comércio essencial apenas contribui para gerar outros efeitos negativos em cadeia.

Mais informações: Paulo Alves
Superintendente da ABAAS
(31) 9.9990-1390