A maior produtora de bens de consumo mundial, Procter & Gamble, anunciou queda de 1 ponto percentual no primeiro trimestre de 2018, que se encerrou em 31 de março. O lucro líquido registrado de US$ 2,52 bilhões foi 0,43% menor do que o obtido há um ano. No entanto, impulsionado pelo aumento de 4,3% nas vendas líquidas que fecharam em US$ 16,28 bilhões, o desempenho foi um pouco melhor do que o estimado pela FactSet.
Segundo comunicado da P&G, a redução dos estoques dos varejistas e os custos maiores das commodities e do transporte reduziram a margem de lucro da empresa. De um lado, no mercado estadunidense, os varejistas pressionam pela diminuição dos preços dos produtos, de outro, com o fortalecimento da economia americana, os custos com commodities e transporte aumentaram. Outro fator que influenciou o desempenho da empresa foi a diminuição do consumo em mercados politicamente instáveis, como Egito, Nigéria e Brasil.
No entanto, a empresa americana manteve a projeção de crescimento de 2 a 3% nas vendas orgânicas para o ano fiscal de 2018, com expectativa de atingir o limite superior, com a inclusão de operações de aquisição e alienações.
Quanto ao desempenho das vendas, entre janeiro e março deste ano, os produtos de beleza (principalmente produtos para a pele e cuidados pessoais) tiveram alta de 5%, enquanto a linha de limpeza aumentou 3%. Os produtos das demais áreas em que a empresa atua se mantiveram estáveis ou com leve queda.