O impacto da tecnologia tem crescente importância para o varejo. No Brasil, a maior parte das empresas ainda está implantando sistemas de gestão e operando com legados e arquiteturas complexas. Porém, há empresas com arquitetura integrada e agenda voltada à inovação, big data, analytics, inteligência artificial, integração de plataformas, visão unificada dos clientes, etc.
Entender e apostar nos avanços tecnológicos é um desafio constante para os negócios, principalmente pela forma inédita de uso a que eles submetem os empresários.
A Revista ABAAS conversou com Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail – boutique de varejo e consultor com mais de 30 anos de experiência, palestrante e vice-presidente e membro do conselho deliberativo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Ele afirma que “uma vez encontrada a fórmula correta para cada modelo de negócio, as soluções oferecidas pelo investimento tecnológico são inúmeras, como a simplificação da rotina e redução de custos”.
Vale destacar que é crescente a penetração de tecnologias acessíveis do ponto de vista econômico na construção da experiência nas lojas e na busca de eficiência e produtividade. Nesse modelo, também podemos destacar a realidade virtual, a realidade aumentada, o uso dos robôs e o monitoramento das lojas com uso de câmeras e wi-fi. A massificação das tecnologias com o uso doméstico em escala global barateia os equipamentos e traz vantagens para todos, inclusive para as grandes redes.
Em mercados mais maduros e com empresas competitivas há investimentos voltados à inovação e uso maior de modelos preditivos, identificação de clientes em lojas, inteligência artificial e integração de canais. E as ferramentas de CRM, quando bem utilizadas, ajudam nessas tarefas. Confira a matéria na íntegra com mais detalhes sobre o CRM, uma vez que os negócios estão cada vez mais baseados em dados, e o consultor que liderou mais de 140 projetos para empresas brasileiras e internacionais garante: “o grande desafio, agora, é transformar informações em decisões, ações e resultados”.
“Atualmente, sistemas e tecnologias emergentes como inteligência artificial e machine learning podem ser contratados como serviço, sem a necessidade de elevados investimentos. Isto torna a tecnologia democrática e acessível e não mais um fator discriminante entre empresas de portes distintos” (Alberto Serrentino)