Oliver Fuljahn, diretor nacional de vendas da Heineken, ressaltou o crescimento e a evolução do canal Cash & Carry, que registrou números muito acima da média na categoria cerveja nos últimos anos.
“Dentro da realidade da Heineken, o Cash & Carry é um canal extremamente relevante e representa 6% da nossa operação dentro do acumulado de 2016. Quando analisamos os dados da Nielsen, que revela que o canal já está em 45% dos lares brasileiros e apenas 10% deles se abastecem de cerveja no canal, percebemos o tamanho da oportunidade que temos”, destacou. Em entrevista para a revista ABAAS, o executivo destacou o crescimento do atacado de autosserviço no Brasil nos últimos anos, acompanhando um movimento do próprio país que busca adequar suas bases econômicas.
Em entrevista para a revista ABAAS, o executivo destacou o crescimento do atacado de autosserviço no Brasil nos últimos anos, acompanhando um movimento do próprio país que busca adequar suas bases econômicas.
O diretor também falou sobre a operação da empresa para atender ao canal. “O Cash & Carry é estratégico para a Heineken, pois entendemos que os consumidores estão, cada vez mais, utilizando esse canal. Além disso, pode abastecer os transformadores (bares, restaurantes, entre outros) em algum momento de emergência ou necessidade. De modo que temos como estratégia o atendimento de entrega direta da Heineken para as maiores redes desse segmento, ou seja, entregando produto da fábrica direto nas lojas das redes que comportam essa operação. Entendemos que esse modelo operacional gera ganho de escala para ambos os lados”, afirmou.
Sobre o portfólio da marca no canal, Fuljahn declarou que o maior desafio da categoria nesse canal não está em desenvolver uma marca ou um SKU específico, mas sim, em colocar a cerveja na cesta de compra dos consumidores do C&C. “Nós sabemos que quase 51% dos consumidores do C&C tem nível socioeconômico elevado (classes AB1 e B2), o que vem ao encontro da nossa estratégia no Brasil de desenvolver o mercado premium. De modo que focamos nesse canal o desenvolvimento de marcas como Heineken, Sol e Desperados, além da nossa marca upper mainstream Amstel. Contudo, hoje, apenas 10% dos frequentadores do canal compram cerveja. Pretendemos liderar esse movimento no mercado brasileiro, transformando a categoria de cerveja em destino no C&C, da mesma forma que acontece no canal de autosserviço”.
Confira a íntegra da entrevista com Oliver Fuljahn, executivo da Heineken, na próxima edição da revista ABAAS.